Porto Alegre – A frente de partidos (PMDB, PP, PDT, PSDB, PTB, PFL, PL e PHS) que elegeu o governador Germano Rigotto, no Rio Grande do Sul, ajudando-o a derrotar o atual ministro da Educação, Tarso Genro, do PT, não será mantida para a disputa da Prefeitura de Porto Alegre, onde o PT tentará conquistar o quinto mandato consecutivo.
No entanto, enquanto a eleição de Rigotto foi quase um voto útil contra o PT, a eleição para a capital terminará sendo centrada no debate entre renovação e continuidade. O candidato do PT, Raul Pont, aparece como primeiro colocado em várias simulações, com 25% a 27% das preferências de voto.
“Renovação”
“Continuidade aqui não tem caráter associado ao continuísmo. As pessoas sabem que nossa experiência em Porto Alegre permite uma renovação permanente. O Orçamento Participativo e a relação que construímos através dos conselhos municipais, formuladores de políticas públicas, são elementos que têm muita força. Podemos perder pela união de todos os adversários, mas não será fácil”, avalia Pont, que já foi prefeito de Porto Alegre.
Os demais candidatos, já confirmados em convenção ou a serem referendados até o fim do mês, são o ex-senador José Fogaça (PPS, em coligação com o PTB), o deputado estadual Jair Soares (PP, em coligação com o PV), o atual presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Vieira da Cunha (PDT), Mendes Ribeiro Filho (PMDB), Onyx Lorenzoni (PFL) e o deputado federal Beto Albuquerque, do PSB.
O governador Germano Rigotto, que está em viagem oficial à China, disse que os candidatos contra o PT são fortes e têm boas propostas. Mas, ainda que não tenham se unido no primeiro turno, aposta na formação de uma frente para enfrentar o PT no segundo turno.