Defendendo a liberdade irrestrita de expressão, a soberania da propriedade civil privada e a manutenção da família cristã, nada mais que 30 pessoas compareceram à Marcha pela Família com Deus pela Liberdade em Manaus, com concentração na frente do 1 BIS, no bairro do São Jorge, zona Oeste.
Vestido com uma camisa verde de mangas longas e com o símbolo dos antigos integralistas costurado em uma das mangas, o estudante de Mecatrônica, Fabiano Oliveira, refutou a crítica de que a manifestação faz apologia ao movimento que deu origem a Ditadura Militar.
“Uma coisa é defendermos a manutenção das instituições militares e outra foi o contra-golpe da ditadura. Aqui os jovens de direita estão mostrando seu descontentamento com o momento que o país vive. Quer dizer que apenas os esquerdistas, os Black Block, podem se manifestar”, defendeu.
Robson Sales, técnico em automação, criticou a “frouxidão do governo federal em punir os bandidos”. “Se um pai de família é morto ninguém aparece para ajudar a família. Mas se a policia age com mais força contra o bandido, vem meio mundo de direitos humanos proteger o bandido e punir o policial. Todos temos família e queremos o melhor pras nossas famílias. Essa é nossa luta”, disse Sales.
De acordo com jornalista Altimar Nascimento, a concentração na frente do 1 BIS foi simbólica, porque demonstra a simpatia com os militares. “Hoje a única organização que possui respeito pela sociedade são as forças armadas. Nossos partidos políticos e políticos não nos respeitam”, disse.
Não há data para o próximo movimento da Marcha em Manaus. Os organizadores passaram uma lista para contato e prometeram divulgar novas ações na página do Facebook “Movimento Conservador Amazonense”. Ao final da manifestação, de mãos dadas, os manifestantes rezaram uma oração do Pai Nosso.