Professores da rede municipal de São Paulo, em greve há mais de um mês, fecharam por volta das 15h30 desta terça-feira, 27, a Avenida Paulista no sentido Consolação. O sentido Paraíso também foi fechado por volta das 15h45. Os professores seguem em passeata até a Prefeitura, no centro da cidade.
Liderados pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) e Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) – dois sindicatos da categoria -, os profissionais pedem melhoria salariais e na carreira. A principal reivindicação é pela incorporação de um bônus de 15,38% anunciado pela Prefeitura para quem recebe o piso salarial. A Prefeitura só aceita negociar a incorporação no ano que vem.
Servidores.
Cerca de 600 funcionários da Prefeitura de São Paulo protestam em frente ao Edifício Matarazzo, na região central, com bloqueio total do Viaduto do Chá. Engenheiros, agentes da Saúde e servidores das subprefeituras participam do ato e prometem engrossar a manifestação dos professores municipais.
Os servidores municipais ameaçam fazer greve geral a partir desta quarta-feira, 28, se a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) não sinalizar possibilidade de reajuste salarial. Eles argumentam estar há cinco anos sem reajuste real de salário. O protesto começou no Viaduto Jacareí, em frente à Câmara Municipal, e deve seguir até a frente da Prefeitura. Eles pedem reajustes e reposições salariais de 20%. O piso salarial dos arquitetos na Prefeitura é de R$ 2.300. O dos engenheiros, de R$ 3.200. Dentro da Câmara Municipal, grupos que lutam contra o projeto que autoriza a construção de 150 quilômetros de corredores de ônibus também devem protestar durante a sessão extraordinária marcada para as votações desta terça-feira.