Cerca de 100 garis, segundo a Polícia Militar, participam de manifestação no centro do Rio nesta terça-feira. Eles se reuniram na Candelária e seguiram para a sede da Prefeitura, na Cidade Nova, no centro do Rio. O ato é pacífico e vem sendo acompanhado por 30 policiais militares. No percurso, os manifestantes interditaram uma faixa da Avenida Presidente Vargas (a mais importante do centro da cidade) no sentido zona norte. Às 14h, os garis seguirão para a Câmara Municipal, na Cinelândia, também no centro.

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A categoria está em greve desde a 0h da última sexta-feira. Desde então, os garis, que querem 40% de aumento salarial além de acréscimo em benefícios como adicional de insalubridade e vale-alimentação, rejeitaram uma proposta de 7% de aumento, oferecida pela Prefeitura.

De acordo com Bruno Coelho, um dos líderes do ato, “a manifestação é de repúdio ao prefeito (Eduardo Paes). “Ilegais são as condições de trabalho que a gente tem”, disse. Coelho nega que os piquetes violentos sejam de autoria dos grevistas. A gente não tem armas. São piquetes de convencimento”.

Na prefeitura, garis realizam uma plenária, acompanhados por policiais militares. A gari Selma de Micaisse, de 50 anos, enchia e distribuía balões laranja, cor do uniforme usado pelos funcionários. “Nós trabalhamos com uniforme sujo. Não somos porcos”, disse. Selma, que participou da greve no ano passado, queixa-se que os garis são “humilhados” pelos supervisores no ambiente de trabalho.

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