Nos dois primeiros dias de 2017, quatro policiais militares foram mortos no Estado do Rio. O primeiro homicídio ocorreu no final da madrugada de domingo, logo nas primeiras horas do ano. Os outros três assassinatos ocorreram nesta segunda-feira (2).

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André William Barbosa de Oliveira, de 32 anos, trabalhava no serviço reservado do 3º Batalhão da PM, no Méier (zona norte do Rio) e estava comemorando o Réveillon em um pagode em Realengo (zona oeste) quando foi abordado por criminosos. Segundo a polícia, ele estava armado e portava a carteira funcional que o identificava como PM.

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Oliveira teria sido levado para o morro da Quitanda, na zona norte, e assassinado a tiros. Seu corpo foi encontrado no porta-malas de seu próprio carro, na Rua Clodoaldo de Freitas, em Guadalupe (zona norte), no amanhecer de domingo.

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O soldado Antônio Carlos Paiva Nunes, de 34 anos, que era PM desde setembro de 2011 e atualmente trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Andaraí (zona norte), foi baleado na cabeça na manhã de domingo. Ele estava prestando serviço na Coordenadora de Polícia Pacificadora (CPP) e foi atingido durante um confronto com criminosos na Avenida Leopoldo Bulhões, perto de Manguinhos (zona norte).

Nunes chegou a ser levado ao Hospital Quinta D’or, em São Cristóvão (zona norte), mas acabou morrendo na tarde desta segunda-feira.

Também na tarde desta segunda-feira ocorreram os dois outros homicídios, ambos em municípios da Baixada Fluminense. O cabo Cleiton William Santos de Freitas, que atuava no 15º Batalhão (Duque de Caxias), estava trafegando com sua Saveiro pela Estrada do Tinguá, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, quando foi morto a tiros por criminosos, que conseguiram fugir.

Já em Guapimirim, por volta das 15h, o sargento reformado Francisco Assis de Aguiar trabalhava como segurança quando foi assassinado durante uma tentativa de assalto.

Ele e um colega transportavam um malote com dinheiro que seria levado a um banco quando foram abordados por dois homens numa motocicleta. Houve tiroteio e Aguiar foi atingido. Ele morreu no Hospital Municipal de Guapimirim, para onde havia sido levado.