O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou 215 políticos por compra de votos. Levantamento realizado pelo órgão revela que, em oito anos, o cargo político que sofreu maior número de cassações foi o de prefeito, com 101 afastamentos. Vice-prefeitos, num total de 53, e vereadores, que somam 51, são o segundo e terceiro colocados, respectivamente, na relação dos cargos mais cassados.
O levantamento anterior, relativo ao período de 2004 a fevereiro de 2007, mostrou que houve 203 políticos cassados pelo TSE. Nesta nova apuração dos oito anos de vigência da Lei das Eleições foi incluído o período de 1999 a 2001, no qual foram registradas 12 cassações, sendo cinco prefeitos, cinco vices e dois vereadores.
Em 2002, foram cassados 25 políticos – 11 prefeitos, seis vice-prefeitos e oito vereadores. Além disso, outros dez políticos foram multados. Em 2003, o número de registros ou diplomas/mandatos cassados subiu para 28. Foram três deputados estaduais (AC, ES e MG), um federal (AP) e um senador (AP), além de 16 prefeitos, seis vice-prefeitos e um vereador. Um político foi multado.
Em 2004, 20 políticos foram cassados por compra de votos, sendo um governador (RR), dois deputados federais (MT e AC), 12 prefeitos, três vice-prefeitos e dois vereadores. No ano seguinte à eleição municipal, o TSE cassou 89 registros de candidatura ou diplomas/mandatos de políticos. Destes, foram punidos um deputado federal (CE), um deputado estadual (SP), 40 prefeitos, 21 vice-prefeitos e 26 vereadores.
Naquele ano, 14 políticos foram multados. Em 2006, o TSE cassou 41 registros ou diplomas/mandatos de políticos, sendo 17 prefeitos, 12 vice-prefeitos e 12 vereadores. Três políticos acabaram sendo multados. Em 2007, nenhum político foi cassado por descumprimento do artigo 41-A.
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