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Em 2018 Doria prevê investir R$ 2,6 bilhões

A gestão do prefeito João Doria (PSDB) entregou ontem à Câmara Municipal de São Paulo o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com previsão de investimentos de R$ 2,6 bilhões na cidade em 2018, menos da metade dos R$ 5,7 bilhões previstos para 2017 no Orçamento feito pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e aprovado em dezembro pelo Legislativo. A previsão feita no ano passado, porém, tem sido frustrada pela baixa arrecadação.

No documento, a Prefeitura define as metas fiscais para o próximo ano e projeta receitas e despesas futuras com base nas perspectivas econômicas do País, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a projeção de inflação. Segundo o secretário municipal da Fazenda, Caio Megale, as receitas em 2018 devem acompanhar o PIB nacional e crescer 2,5%, chegando a R$ 54 bilhões. Já as despesas devem subir 4,5% junto à inflação estimada.

A LDO deve ser votada pelo Legislativo até o fim do semestre. Doria prevê ainda investir R$ 2,5 bilhões em 2019 e R$ 3,4 bilhões em 2020, último ano do mandato. Segundo o prefeito em exercício Bruno Covas (PSDB), que entregou a proposta ontem ao presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), “os projetos terão como linha geral o investimento em educação, saúde e habitação.”

No último ano de sua gestão, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) investiu R$ 2,98 bilhões, metade dos R$ 5,8 bilhões previstos. Foi o menor volume de recursos investidos em obras e programas municipais dos quatro anos da gestão petista na capital, entre 2013 e 2016. O recorde ocorreu em 2015, com R$ 4,3 bilhões investidos.

Agora, a gestão Doria diz que será preciso investir R$ 8 bilhões em quatro anos para cumprir seu plano de metas (2017-2020), média de R$ 2 bilhões por ano. A estimativa não inclui, porém, o que a Prefeitura pretende arrecadar com o pacote de privatizações, que incluir o Autódromo de Interlagos e o Anhembi. Estima-se, com o pacote, cerca de R$ 7 bilhões. Ontem, Bruno Covas entregou na Câmara um projeto de lei para criar o comitê gestor de desestatização e o fundo de desenvolvimento que receberá os recursos das privatizações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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