Elize foi parada pela polícia quando transportava o corpo do marido

A bacharel em direito Elize Matsunaga, 38, chegou a ter seu carro parado pela Polícia Militar Rodoviária de SP quando estava transportando em três malas o corpo esquartejado do marido, Marcos Matsunaga, 42, morto por ela no dia anterior. Elize foi parada no dia de maio 20 porque o carro dela, uma Pajero TR4, estava com o licenciamento vencido e os policiais militares rodoviários foram avisados que o veículo trafegava pela Rodovia Antônio Romano Schincariol, a SP-127, por um “radar inteligente” sobre o problema. Os PMs a pararam e a multaram, segundo a Polícia Civil de São Paulo.

A multa foi aplicada na região de Capão Bonito (226 km de SP), quando Elize, que seguia para o Paraná, onde pretendia jogar as partes do corpo de Matsunaga, se arrependeu da viagem por causa da filha de um ano e voltou para São Paulo. Depois de ser parada pelos policiais militares rodoviários e não ser descoberta por transportar o corpo do marido esquartejado, segundo Elize disse à polícia, ela resolveu jogar as partes em Cotia (Grande São Paulo). Depois, ela voltou para o apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), onde as câmeras de segurança a flagraram sem as malas, por volta das 23h53.

Ela contou à polícia ter jogado as três malas vazias em uma caçamba de entulho, na região da USP (Universidade de São Paulo). A polícia informou não ter mais esperança de encontrar as malas porque elas eram novas e devem ter sido levadas por alguém. A reportagem pediu no início da noite de hoje um esclarecimento sobre o fato de Elize ter sido parada e não descoberta pela Polícia Militar Rodoviária ao Comando-Geral da PM e também para a Secretaria da Segurança Pública. Os órgãos devem se pronunciar nas próximas horas.

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