A preocupação com a economia foi o item que ganhou mais adeptos entre os eleitores nos últimos dois meses, segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje. Embora a capacidade de combater a criminalidade ainda seja o critério mais citado pelos entrevistados na escolha do candidato a presidente da República, ele perdeu peso, caindo de 40% em junho para 29,3% das citações neste último levantamento. Já a capacidade de promover o desenvolvimento do País subiu de 19,2% para 23,2% das citações, seguida da capacidade em melhorar a escola pública e da saúde ( passou de 12,5% para 14,3%), e da capacidade de controlar o custo de vida (subiu de 9,6% para 12 9%). A citação da capacidade de combater a corrupção caiu de 13 1% para 11%.
Juntas, a prioridade ao desenvolvimento e ao combate à inflação subiu de 28,8% para 36,1%, enquanto a preocupação conjunta com criminalidade e corrupção caiu de 53,1% para 40,3%. Os eleitores disseram ainda na pesquisa CNT/Sensus que a honestidade é a principal característica que buscam nos candidatos. O requisito foi apontado por 51,1% dos eleitores, seguido de Sinceridade (15,7%), Firmeza (13,2%), Coragem (11,7%) Simpatia (3%) e Solidariedade (2,5%).
A pesquisa mostrou um aumento do número de pessoas que tem interesse grande ou médio nas eleições presidenciais (de 58,4% para 64,7%) e para governador (de 54,3% para 61,5%). Os entrevistados disseram ainda que o petista Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato que pode fazer mais mudanças (35,3%); seguido de Ciro Gomes, da Frente Trabalhista (21,2%); do tucano José Serra (12,3%); Anthony Garotinho, do PSB, (9,7%); Zé Maria, do PSTU (0,8%) e Rui Pimenta, do PCO, (0,7%).