Eleição municipal ameaça análise da reforma política

Mesmo sendo favorável à reforma política, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), não alimenta esperanças de que a proposta possa ser aprovada em 2004 por se tratar de um ano de eleições. Segundo ele, as mudanças necessárias nos sistemas eleitoral e partidário do País ?mexem com questões corporativas e interesses localizados? e também aumentarão, em 2006, as dificuldades para que os atuais deputados e senadores mantenham seus mandatos.

?Não acredito que a reforma política avance em ano eleitoral?, disse o governador, apesar da intenção da Câmara dos Deputados de votar no primeiro semestre de 2004 a proposta que já passou pela comissão especial. ?Pode ter uma regulamentação nova na eleição, mas não uma reforma política.? Rigotto entende que a aprovação do projeto exigirá uma pressão ?muito forte da sociedade? porque, ao contrário das reformas previdenciária, tributária e até da trabalhista, ela dependerá muito mais do Legislativo do que do Executivo.

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