O trabalho de buscar a origem do petróleo para evitar que chegue às praias do Nordeste, como vem acontecendo desde o início de setembro, “é (como procurar) uma agulha no palheiro”, segundo diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo de Almeida Neto.
Ele acrescentou que a estatal e demais instituições que atuam para limitar o vazamento estão “partindo para um mundo que não tem controle”. Isso porque a Petrobras não tem equipamentos e conhecimento técnico para conter o vazamento de um petróleo com características diferentes do que produz.
Diante da dificuldade, até agora, a única alternativa continua sendo esperar que a maré e as correntes marítimas empurrem o óleo para as praias.
Até esta sexta-feira, a Petrobras recolheu cerca de 340 toneladas de resíduos nas praias do Nordeste
“Ele (o petróleo) vem pelo fundo. Fica praticamente impossível pegar a montante esse óleo”, disse Almeida, acrescentando que funcionários da estatal recorreram ao uso de satélites e sobrevoaram o litoral em busca da origem do vazamento, sem sucesso.
A Marinha ainda está investigando as causas do acidente ambiental, segundo Almeida.