Como tem sido praxe em seus discursos, o presidente Michel Temer citou alguns indicadores econômicos durante cerimônia de posse de Raul Jungmann como ministro da Segurança para dizer que seu governo tem ajudado a recuperação e afirmou que “fica até cansativo dizer sobre a queda da inflação e dos juros”.
“Tivemos a redução da nota de BB para BB- e no mesmo dia a bolsa atingiu recorde”, declarou, em referência a agência Fitch que reduziu o grau de investimento após o governo desistir da reforma da Previdência e optar pelo decreto de intervenção na segurança do Rio. Segundo Temer, os resultados positivos da bolsa mostram “confiança no País”.
Em uma cerimônia que contou com a presença de vários ministros, Temer – que terá que desligar boa parte deles por conta da desincompatibilização das eleições até abril – citou diversas ações “não apenas na economia” para mostrar que o governo está trabalhando. “Vejo o Helder Barbalho e o que foi feito Integração Nacional”, disse, destacando obras feitas na Bacia do Rio São Francisco.
O presidente citou ainda ações na área da Educação, Saúde e das Cidades, citando nominalmente os ministros Mendonça Filho, Ricardo Barros e Alexandre Baldy respectivamente. “Poderia falar ainda sobre ações no Turismo, no Esportes, mas aqui ficaria um relatório longo e talvez inconveniente”, avaliou.
Segurança
Ao exaltar a criação da nova pasta – que será o 29º ministério do seu governo – o presidente disse que a ideia nasceu “da constatação de que o crime só se fortalece com a fragmentação dos esforços do poder público”.
O presidente, que recebeu um pouco antes da cerimônia o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse ainda que vai tentar apoiar o máximo de demandas para o setor. Segundo ele, Crivella solicitou “verbas para as favelas do Rio”.