O Auditório da Prefeitura, no 6º andar do Edifício Matarazzo, esteve fechado nesta quarta-feira, 4, por causa de uma minirreforma tocada após pedido direto do prefeito João Doria (PSDB). A ordem foi dada após a primeira entrevista coletiva feita pelo prefeito na sala, na segunda-feira, 2. O prefeito determinou a pintura de paredes e reforma das cortinas.

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“Não dá para receber pessoas na sala com marcas de mão na parede”, disse o prefeito, ao justificar a ordem.

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Por causa da reforma, a entrevista coletiva programada entre o prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) realizada nesta quarta teve de ser transferida para o 3º andar, que dá acesso ao Viaduto do Chá, onde fica a entrada principal do prédio – funcionários reclamaram do cheiro de tinta no espaço e fizeram paralelo com a operação “Cidade Linda”, um mutirão para limpeza de ruas que faz parte do plano de governo do prefeito.

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Questionado se esse não seria um gasto desnecessário, em um momento em que ele determinou corte de 15% no valor dos contratos públicos, de 30% no gasto de custeio da secretarias, a venda de todos os carros dos gabinetes e ainda precisa achar R$ 3,3 bilhões no orçamento para manter a circulação dos ônibus, o prefeito foi enfático: “Não.”

“Uma lata de tinta ainda estamos podendo pagar. Se for preciso, pago do meu bolso. Agora, você precisa ter um lugar para receber as pessoas”, afirmou Doria, com bom humor.