A gestão João Doria (PSDB) proibiu o uso da Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, como ponto de concentração ou dispersão de blocos carnavalescos, que só poderão passar pela praça, não mais permanecer nela. De acordo com portaria publicada nesta terça-feira, 7, no Diário Oficial da Cidade, o endereço ainda fica vetado para qualquer outro tipo de evento, assim como o Elevado João Goulart, o Minhocão.

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A justificativa apresentada pelo prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, é a “necessidade de se reorganizar o uso do espaço público pela nova gestão, visando melhor distribuição, e ainda, adequação entre o uso pretendido e a característica de cada local em específico”.

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Na portaria, Odloak ainda afirmou ter considerado as “aclamações dos moradores da praça e do elevado”, bem como questionamentos apresentados à Prefeitura sobre poluição sonora, perturbação do sossego e não atendimento ao Programa de Silêncio Urbano (Psiu).

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A medida atinge ao menos cinco blocos que tradicionalmente têm como ponto inicial e final a Praça Roosevelt, como Unidos do Swing, @migos do Samba e Todos somos Carmem. Um dos principais blocos da cidade, o Baixo Augusta, também já marcou dispersão na praça, como no carnaval de 2015. No ano passado, o local utilizado foi a Rua Coronel Xavier de Toledo.

Pinheiros e Vila Madalena

A restrição faz parte de um pacote de mudanças anunciado aos poucos pela Prefeitura. Na regional de Pinheiros, na zona oeste, os blocos terão agora apenas cinco horas para se apresentar, com dispersão máxima marcada para as 20h. Também não poderão avançar sobre bairros residenciais, como os Jardins e o Alto de Pinheiros, que passarão a ser protegidos por grades.

Na Vila Madalena, foi vetada a passagem de megablocos. Os grupos com aval para desfilar ali terão de reunir até 20 mil pessoas – ainda não está claro, no entanto, como será feito esse controle.