O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai pedir um repasse especial de R$ 100 milhões ao presidente Michel Temer no encontro que ambos terão nesta segunda-feira, dia 7, na sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro da capital. O dinheiro será para programas da gestão Doria voltados ao atendimento da população moradora de rua.

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“Vou pedir ao presidente Temer a disponibilização, através do Ministério do Desenvolvimento Social e de Direitos Humanos, que possa destinar R$ 100 milhões para os programas sociais em São Paulo”, disse Doria, na manhã deste sábado, 5, durante uma ação de seu programa Cidade Linda, de zeladoria urbana.

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“A situação das pessoas que vivem nas ruas aqui, e mais aquelas que infelizmente consomem drogas, exigem investimentos constantes. Então vamos fazer, respeitosamente, a solicitação de R$ 100 milhões para poder enfrentar esse último quadrimestre do ano”, disse o tucano.

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“Acredito que não é um recurso tão grande assim. Embora para nós seja, para o governo federal não é tão grande, mas ele é importante para a ampliação do programa, porque agora nós vamos para (Avenida) Roberto Marinho, Radial Leste e Vila Leopoldina, e aí vamos precisar de mais recursos”, afirmou o prefeito.

O encontro com o presidente foi marcado para formalizar o início da transferência do Campo de Marte da União para a capital paulista. É uma questão já judicializada e que teve início na Revolução de 1932, quando o governo federal assumiu as terras do aeroporto.

Doria é da ala do PSDB que evitou alinhamento com Temer até a votação sobre a aceitação ou não da denúncia contra o presidente. Seu padrinho político, o governador Alckmin, chegou a defender publicamente a entrega dos cargos do partido no governo federal (são quatro ministérios). Sem verbas, a Prefeitura contava em janeiro com R$ 1,2 bilhão em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras públicas na cidade, mas deverá receber apenas R$ 200 milhões.