Há apenas seis dias no comando da capital, prefeito João Doria (PSDB) já exonerou 590 funcionários empregados sem concurso público na gestão Fernando Haddad (PT). Foram demitidos supervisores, coordenadores, assessores e auxiliares das 26 secretarias e 32 subprefeituras que trabalham com o petista ao longo dos últimos quatro anos.

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O próprio Haddad já havia exonerado, somente nos dois últimos dias de mandato, 716 servidores comissionados, incluindo os 26 secretários e os subprefeitos, abrindo espaço para que Doria pudesse nomear seus indicados do primeiro escalão da Prefeitura nos primeiros dias de governo.

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Os funcionários demitidos nos primeiros dias de janeiro na gestão Doria terão direito ao salário integral deste mês e das férias proporcionais, o que causou chiadeira de petistas demitidos nos últimos dias de 2016 por Haddad, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Gestão, a Prefeitura tem ao todo 6.076 cargos em comissão, que são aqueles de livre nomeação política que podem ser exonerados a qualquer momento pelo prefeito. O número corresponde a 4,7% dos 129 mil servidores ativos da administração em dezembro de 2016.

A promessa de Doria, que já nomeou mais de 150 funcionários de confiança, é reduzir em 30% o número total de cargos comissionados. Ele deu prazo de seis meses para que os órgãos da Prefeitura apresentem a lista de cortes para enxugar a máquina municipal.