O dono de um pet shop de Sorocaba, suspeito de maus-tratos contra os animais, vai pagar vinte cestas básicas a uma entidade que acolhe crianças em risco e prestar serviços à comunidade. Ele aceitou a proposta feita nesta quarta-feira, 2, pelo Ministério Público (MP) de reconhecer a culpa e cumprir uma pena alternativa, livrando-se de eventual condenação à pena privativa de liberdade. Além de pagar as cestas no valor de dois salários mínimos – ou R$ 1.448,00 -, o acusado prestará oito horas semanais de serviços comunitários durante dois meses.
O réu, que em razão do acordo judicial teve a identidade preservada, precisará ainda comparecer a um curso educativo com dois dias de duração. O petshop, que funcionava numa galeria do hipermercado Extra, estava trancado com 47 animais, entre cães, gatos e roedores, em seu interior. Clientes denunciaram que os bichos estavam há dias sem água, comida e ventilação. Após arrombamento com ordem judicial, foram resgatados sete cães, três gatos, dois coelhos, dois peixes e nove aves. Laudos veterinários atestaram, na época, que os animais sofreram maus tratos – três cães e três gatos, além de alguns roedores, acabaram morrendo.
