A Polícia Civil investiga se uma disputa por pontos de venda de drogas é o motivo da chacina que matou oito integrantes da Pavilhão 9 dentro da sede da agremiação, na zona oeste da capital, na noite do último sábado (18).
A principal suspeita é que uma das vítimas estaria envolvida com tráfico de drogas e seria o alvo do ataque. “Temos uma linha forte que leva ao envolvimento de uma das vítimas com o tráfico de drogas”, afirmou o delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, titular da 3ª delegacia do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
“Nesses casos, normalmente nem todos os mortos são os verdadeiros alvos. Infelizmente, quem está junto acaba morrendo também.” Entre as vítimas, pelo menos duas tinham passagem por tráfico.
Por enquanto a Polícia não confirma que a ordem de execução tenha partido de alguma facção criminosa. Através das investigações com escutas telefônicas e relato de testemunhas, os policiais também chegaram ao apelido de dois suspeitos que poderiam estar envolvidos no crime.
Testemunhas falaram em três criminosos, mas Teixeira não descarta a participação de outras pessoas no ataque. Outra linha de investigação é que uma das vítimas estaria envolvida em um duplo homicídio na cidade de Osasco.
“Nós temos essa informação, mas está sendo checada.” “A linha mais forte é do tráfico, mas nada está descartado.” O delegado também afirmou que não há indícios de envolvimento dos policiais no crime nem de briga entre as uniformizadas.
No clássico do domingo (19), entre Corinthians e Palmeiras, policiais se infiltraram nas torcidas para tentar levantar informações sobre o caso. As investigações estão sendo feitas com auxílio do Deic e do Denarc.