Diretor diz que a Anac nunca cogitou renúncia coletiva

O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Joseff Barat, disse que em nenhum momento a diretoria cogitou a renúncia coletiva. "Eleger a Anac como um bode expiatório é um absurdo e fazer pressão para a renúncia dos diretores da Anac é outro absurdo", declarou Barat, em entrevista coletiva na edição extraordinária do Fórum Nacional sobre Setor Aéreo.

O diretor considera que "o sistema de regulação do País está em risco" por esse tipo de pressão, que não identificou de onde vem. "Isso não é bom em um momento em que o País precisa de investimentos em infra-estrutura. Não estou falando só de aviação, mas de infra-estrutura em geral", disse. De acordo com ele, a pressão é sobre o sistema de agências de reguladoras, que teria atribuição de dar tranqüilidade ao investidor contra intervenções do governo.

Barat se defendeu das acusações de que teria cometido deslize ético, ao viajar para Nova York com despesas pagas pela TAM. Ele explicou que sua viagem foi aprovada pela diretoria da agência, mediante parecer da corregedoria da Anac. A viagem foi para apresentação da TAM a investidores na Bolsa de Valores de Nova York.

Segundo Barat, "há dois precedentes no Ministério da Fazenda" deste tipo de viagem. Ele afirmou que representantes da Fazenda viajaram ao exterior para fazer apresentações a investidores a convite de bancos. No entanto, não deu maiores detalhes.

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