Brasília – O diretor de Engenharia da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) Armando Schneider Filho, negou que tivesse sofrido pressão para liberar a pista principal de Congonhas, depois da reforma. ?Não chegou nenhum tipo de pressão nem nada que me obrigasse a correr com a obra?.
Segundo ele as ranhuras, conhecidas como grooving, não são fator impeditivo para liberar a pista. ?O grooving é auxiliar em caso de chuva torrencial, que não foi o caso da derrapagem do avião da Pantanal, um dia antes, nem do avião da TAM. Não tinha condições de ter ocorrido aquaplanagem, porque não havia lamina de água na pista?.
Schneider Filho é um dos depoentes de hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito do Apagão Aéreo da Câmara. O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, e o piloto da Tam José Eduardo Batalha Brosco devem ser ouvidos ainda hoje pelos parlamentares.