Diplomata ratifica que país pedirá extradição de Cacciola

O quarto dia da prisão de Salvatore Cacciola em Mônaco não foi marcado só por más notícias para a defesa, mas também pela primeira intervenção oficial de um representante brasileiro no principado.

Pouco após audiência no Palácio da Justiça, a ministra-conselheira da Embaixada do Brasil em Paris, Maria Laura da Rocha, encontrou-se com a procuradora-geral do principado, Annie Brunet-Fuster, para ratificar o interesse do País na extradição do ex-banqueiro.

Ao término da reunião, a diplomata encontrou-se com a imprensa, mas se recusou a informar se Cacciola seguiria ou não preso em Mônaco – informação até aquele momento desconhecida dos jornalistas. "Não posso falar pela Justiça. O melhor seria vocês perguntarem aos advogados dele", disse, negando-se a fornecer detalhes do caso. "Estou apenas acompanhando os trâmites para que o pedido de extradição corra bem, no tempo certo."

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