'Paralisação de caminhoneiros'

Dilma sanciona lei, mas protestos seguem no Brasil

Mesmo com a sanção pela presidente Dilma Rousseff da nova Lei dos Caminhoneiros, manifestantes mantinham bloqueios em rodovias de quatro estados nesta segunda-feira (2). No Rio Grande do Sul, homens da tropa de choque da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional de Segurança entraram em confronto com manifestantes no final da tarde, na BR-116, em Camaquã, região sul do Estado. A polícia usou bombas de gás para dispersar manifestantes. Uma pessoa foi presa.

Também se tornaram esparsos os bloqueios no Paraná, onde apenas cinco pontos de interrupção no tráfego persistiam à tarde em rodovias federais. Os problemas decorrentes de 11 dias de protestos persistiam.

A Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) informou serem necessários 15 dias para que o abastecimento de indústrias e fornecedores seja normalizado. No Porto de Paranaguá, a interrupção na chegada de caminhões causou atraso no carregamento de navios.

A norma sancionada por Dilma era um dos pedidos dos grevistas. Segundo o Planalto, a lei trará para os caminhoneiros as seguintes vantagens: pedágio gratuito por eixo suspenso para caminhões vazios; perdão das multas por excesso de peso recebidas nos últimos dois anos; os contratantes do frete, e não os motoristas, serão responsabilizados pelo excesso de peso e transbordamento de carga.

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