Com aparato de segurança que envolveu as Forças Armadas e as Polícias Militar e Federal, a presidente Dilma Rousseff recebeu hoje nove chefes de Estado para um almoço, no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, antes da partida final da Copa do Mundo. Entre os convidados, estavam a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tiveram um encontro reservado no fim da manhã.

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O cardápio teve comidas brasileiras, com carpaccio de pupunha, carne seca com queijo coalho, filé mignon, robalo, massa recheada com queijo minas e doces de frutas, e foi acompanhado por vinho gaúcho.

A Rua Pinheiro Machado, em frente ao palácio, palco de graves tumultos nas manifestações do ano passado, ficou interditada nos dois sentidos e apenas moradores foram autorizados a entrar. Atiradores de elite se posicionaram no alto de prédios próximos ao palácio. Soldados do Exército ocuparam os bairros de Laranjeiras e Botafogo e toda a área de lazer do Aterro do Flamengo, na zona sul.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroschenko, que tinha a presença confirmada até a noite de sábado pela Presidência da República, cancelou a vinda ao Brasil, o que evitou o constrangimento de um encontro com o inimigo Putin. Rússia e Ucrânia estão em conflito desde fevereiro passado e a crise se agravou com a anexação da região ucraniana da Crimeia à Rússia.

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Segundo assessores do governo, o almoço transcorreu em clima descontraído. Estavam presentes os presidentes da Alemanha, Joachim Gauck; da África do Sul, Jacob Zuma; do Gabão, Ali-Ben Bongo Ondimba; da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, e os primeiros-ministros de Antígua e Barbuda, Gaston Browne; de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, e da Hungria, Viktor Orbán.

Putin terá amanhã encontro bilateral com a presidente Dilma, em Brasília, e à noite seguirá para Fortaleza, onde participará da reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

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Dilma estava acompanhada dos ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, do governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, ambos do PMDB.