A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira (30) que enfatizou na reunião ministerial que o Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) colocou a agenda do desenvolvimento na ordem do dia. Segundo ela, o PAC permitiu a articulação com o setor privado para a realização de investimentos de longo prazo que contribuem para um crescimento maior do País.
Dilma afirmou que levou aos ministros as conquistas realizadas nos últimos quatro meses: transformação de obras do PAC que estavam com selo amarelo (que indica necessidade maior de atenção do governo) para verde (andamento adequado). Ela mencionou o processo de concessão de rodovias, inclusive com a antecipação do leilão para 9 de outubro; a definição do modelo de concessão da BR 116; os avanços nos estudos para o Rodoanel de São Paulo, que passarão a ser executados com o governo de São Paulo; e a solução do impedimento ambiental à realização do anel rodoviário do Rio de Janeiro.
A ministra apontou também como destaque o andamento das obras da ferrovia Norte-Sul, com previsão de leilão já em setembro e recursos de R$ 1,4 bilhão. Também foram destacados os avanços na área de energia, com a concessão de licenciamento ambiental para as usinas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, e os avanços em linhas de transmissão.
Dilma também mencionou que obras em aeroportos, como a terceira pista em Cumbica, em Guarulhos (SP), e a segunda pista de Viracopos, em Campinas (SP), serão incluídas no PAC. Citou ainda que na área do Ministério das Cidades serão destinados R$ 900 milhões para habitação em cidades de 50 mil a 150 mil habitantes e R$ 4 bilhões para cidades com até 50 mil habitantes, em 4 anos.