A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o governo está acelerando o processo de empenho de recursos para as obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao participar do Seminário Nacional de Orçamento Público, em Brasília, a ministra disse que o governo está trabalhando para diminuir os riscos que atrasam o andamento dos projetos e as obras do programa.

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"Estamos antecipando os riscos e tomando as medidas mais rapidamente", afirmou a ministra. Segundo ela, esse movimento está sendo feito com a gestão de monitoramento diário pela área técnica do governo, das obras incluídas no PAC.

"O PAC faz gestão de risco. Não é gestão de obras. A gestão olha onde estão os riscos de interrupção dos projetos", explicou. Como exemplo das dificuldades, ela citou a obra do gasoduto Campinas-Rio, que corre o risco de atrasar por causa da ação de um advogado, dono das terras por onde terão de passar 630 metros do duto. O advogado entrou com recurso contra a obra, considerada estratégica pelo governo. "No meio do caminho, tem um advogado", disse a ministra.

Na defesa do PAC, a ministra afirmou que o programa não é uma operação de marketing: "ele existe e está sendo completado. O PAC não inventa a roda. Ele trabalha com as rodas existentes, mudando um pouco a direção", ressaltou. A ministra reconheceu, no entanto, que há falhas e que o governo está trabalhando para corrigi-las: "É verdade que há falhas. É verdade que nós temos que melhorar. É verdade que isso significará necessariamente uma série de medidas", disse.

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