Dilma diz que Brasil continuará a importar gás da Bolívia

A descoberta de petróleo leve e gás natural em Tupi, na Bacia de Santos, anunciada nesta quinta-feira (8) pela Petrobras, em um volume estimado de cinco a oito bilhões de bilhões de barris, não tem impacto nas negociações com a Bolívia em relação ao gás, segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

"Com a Bolívia, a relação é de integração regional. É fundamental que o Brasil, como potência regional, importe gás da Bolívia. Apesar de preferirmos não depender deles, continuaremos importando gás", afirmou. De acordo com ela, os contratos com a Bolívia serão cumpridos.

A ministra fez um relato histórico de uso e políticas do gás no Brasil desde 2000 e concluiu afirmando categoricamente: "O Brasil tem política de gás. Por isso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) não tratou disso hoje". Ela informou que a Petrobras e o governo já tinham a informação da nova descoberta, divulgada hoje ao mercado, quando o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, viajou à Bolívia na terça-feira.

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