A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (22) em entrevista em Washington que a não aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) vai significar um grande problema para o processo virtuoso economicamente que o Brasil vive. "A aprovação da CPMF é questão estratégica para o País", disse.

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A ministra disse não acreditar que a oposição rejeite aprovar a emenda em tramitação no Senado. "Principalmente a oposição responsável que existe no Brasil, que não pode alegar que não tem experiência porque governou o País até 2002 e sabe perfeitamente que não pode fazer isso. Nós temos que ser um governo melhor que a atual oposição foi e a oposição tem que ser melhor do que fomos", disse.

A ministra classifica como crucial a reforma política e avalia que parte desta reforma tem de ser iniciada no Congresso. No entanto, ela acredita "que não se pode demonizar uma instituição". Isso significa, segundo ela, que a necessidade de aprovar a reforma política não está apenas concentrada no Legislativo. Dilma reiterou ainda que não é candidata à sucessão presidencial e que a discussão em torno da eleição é de interesse apenas de quem quer esvaziar o mandato da administração atual.

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