Devido à greve dos rodoviário de Porto Alegre, que se estende desde a segunda-feira, 27, os ônibus pararam de circular na capital gaúcha na manhã desta quarta-feira, 29. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), até as 08h20 nenhum coletivo saiu das garagens das empresas.
Conforme determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), 30% da frota teria que operar normalmente durante toda a paralisação. Nesta terça-feira, 28, no entanto, a juíza Ana Luiza Heineck Kruse, atendendo a um pedido da prefeitura, decretou que 70% da frota deveria estar nas ruas durante os horários de pico. A categoria se revoltou com a decisão e decidiu pela greve geral.
Os trabalhadores pedem reajuste de 14% nos salários e aumento de R$ 4 reais no vale alimentação, além de uma jornada segurada de 36 horas e a manutenção do plano de saúde sem custos adicionais.
De acordo com a EPTC, seriam necessários 1.453 ônibus em uma segunda-feira normal para atender à demanda da população.