Rio – O Brasil vai chegar a 2030 ainda sob o peso da desigualdade. Segundo projeções do IBGE divulgadas ontem, os próximos 25 anos serão insuficientes para a diminuição a patamares mínimos das disparidades regionais encontradas hoje nas taxas de mortalidade infantil e de expectativa de vida. Produzida em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas, a publicação ?Indicadores Sociodemográficos – Perspectivas para o Brasil, 1991-2030? faz uma síntese da dinâmica demográfica nacional.
O documento apresenta estimativas de fecundidade, que, por sua vez, também demonstram a permanência das disparidades regionais. ?A manutenção das taxas de fecundidade entre mulheres mais jovens contribui para que as desigualdades não sejam superadas?, diz o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.