Brasília – Na semana passada, o PFL sofreu uma baixa significativa com a debandada do grupo do ex-governador Siqueira Campos para as fileiras do PL do vice-presidente José Alencar. A cúpula pefelista agora está preocupada com novas defecções ainda no PFL de Tocantins e no Maranhão da senadora Roseana Sarney. No Maranhão estão balançando os deputado César Bandeira e Clóvis Fecuri, do grupo dos Sarney.
“O PT está fazendo todo tipo de fisiologismo e chantagem. É uma coisa inimaginável!”, protesta o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ). “Em Goiás, estamos trabalhando duro para manter o partido unido. Mas o governo vai jogar pesado porque o José Dirceu vai querer fazer o maior número possível de prefeitos em 2004”, disse o deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO).
Na Paraíba, o deputado Adauto Pereira também está votando desde o primeiro momento com o governo. Ao contrário de outros pefelistas que, na reforma tributária, liberados pela executiva, votaram com o governo mas para defender os interesses de seu Estado. “Seria melhor que os que votam 90% com o governo procurassem um partido da base. Seria mais coerente. O PFL poderia até ficar mais enxuto, com 90% de sua bancada hoje, mas com uma atuação coesa, numa oposição firme. O ruim é ficar com a atual composição mas com uma dissidência de dez a 15 deputados”, diz Rodrigo Maia.
Possibilidade
A saída da ex-governadora Roseana Sarney do PFL é uma possibilidade remota para companheiros da senadora tanto no PFL quanto no PMDB.