"A favela está como sempre. Homens fortemente armados e a ausência total do Estado". A declaração foi feita pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, Marcelo Freixo, do PSOL, que esteve nesta quinta-feira (28) nas favelas da Grota e da Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, acompanhado da ONG Justiça Global e do coordenador do Afroreggae, José Junior.

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De acordo com o parlamentar, os moradores relataram que a operação de ontem deixou um saldo de abusos policiais, extorsões e inocentes mortos. "Os moradores reconhecem que nove dos mortos eram ligados ao tráfico, mas os outros seriam inocentes e, alguns deles, teriam sido mortos a facadas", declarou Freixo, que se encontrará hoje com o secretário estadual de segurança pública do Rio, José Mariano Beltrame, junto com uma comissão de moradores do conjunto de favelas.

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