Brasília
– O Ministério da Saúde fez sem licitação a primeira compra de derivados de sangue desde que foi detonada a Operação Vampiro, em maio deste ano, que culminou com a prisão de 17 pessoas, entre funcionários do próprio ministério, lobistas e representantes de laboratórios. Ao preço de R$ 27,8 milhões, o negócio foi fechado com três empresas investigadas por suposta participação no megaesquema que há mais de uma década fraudava licitações da pasta. Os valores pagos são praticamente os mesmos da época dos vampiros. As multinacionais Baxter Healthcare Corporation, BIO Products Laboratory e Aventis Behring vão fornecer três tipos de hemoderivados. Os três laboratórios foram alvo das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público ao longo da Operação Vampiro.
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