Quatro funcionários do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) foram denunciados nesta terça-feira (16) por formação de quadrilha e por entregar a consumo produtos vencidos. Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro Eduardo André Lopes Pinto, os servidores teriam usado kits de exame com validade vencida. A investigação foi iniciada após uma denúncia feita por um ex-funcionário do instituto.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), em agosto, foram encontrados materiais com data de validade vencida. Foram presos, em flagrante, o chefe do laboratório do Into, Eduardo Jorge Emery Carvalho Pinto, e como cúmplices as técnicas de laboratório Maria Carmen Proença Marques, Terezinha Maria das Graças Freitas e Rita de Cássia Silva Castro.
Conforme a denúncia feita a 1ª Vara Federal Criminal do Rio, o inquérito policial aponta que há reclamações sobre diferenças em resultados de exames internos feitos no laboratório.