A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos (232 km de São Paulo) pediu a prisão preventiva de quatro pessoas suspeitas de envolvimento na morte do policial militar Marco Aurélio de Santi, 43, assassinado com seis tiros no dia 14 de setembro na Vila Jacobucci.
O delegado Edmundo Ferreira Gomes confirmou que há ligação de três deles, suspeitos de serem os mandantes do crime, com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Os três suspeitos, apontados pela Polícia Civil como líderes da organização na região de São Carlos, já haviam sido presos, mas por outros crimes: associação para o tráfico e formação de quadrilha.
Desde o início das investigações, somente um homem havia sido preso. O delegado disse que ele é o motorista que ajudou os atiradores a fugirem do local do crime.
Gomes afirmou que os outros três presos teriam ordenado a morte do policial.
“Tudo indica, até agora, que eles não participaram diretamente, mas que foram os mandantes. Eles acompanharam tudo, articularam e cobraram a morte”, afirmou.
Ele disse também que a ação da facção seria uma retaliação e uma represália à atuação da Polícia Militar.
Gomes relatou ainda que, agora, a polícia trabalha para descobrir quem foram os atiradores que assassinaram o PM.
Acrescentou também que não é possível relacionar o caso de São Carlos com a morte de outro policial, que aconteceu em Araraquara, no dia seguinte.