As delegações que participarão da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável) desembarcam em uma floresta cenográfica construída com lixo reciclado no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte da cidade.
Os chefes de Estado passam por uma área restrita, no setor C do Terminal 1 do aeroporto. No local, é reproduzida a flora e a fauna da Mata Atlântica.
Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), o objetivo é chamar a atenção para a causa da preservação ambiental, no país com uma das maiores diversidades de plantas e animais do mundo.
Ao percorrer a área restrita de desembarque, os visitantes observam réplicas de folhas e flores, além de ouvirem sons de pássaros, grilos e sapos. O lugar também tem aroma de plantas da floresta tropical. Tudo acionado por sensores de presença.
O projeto é assinado pelo cenógrafo Sergio Marimba, que já produziu alegorias e adereços para escolas de samba cariocas e, atualmente, trabalha com peças e espetáculos de dança.
Após o término da conferência, a exposição da floresta sustentável será doada para a Entidade Ambientalista Onda Verde, que atende em média 8.000 alunos do ensino fundamental da rede pública do Rio de Janeiro. A ONG irá utilizar a vegetação artificial como um recurso pedagógico nas atividades de educação ambiental.
Chefes de Estado
As comitivas oficiais começaram a desembarcar no início da manhã de hoje no aeroporto do Galeão. Segundo a prefeitura da cidade, mais da metade dos 130 chefes de Estado devem chegar hoje à cidade. A previsão é que cerca de 70 delegações desembarquem no Rio.
Por volta das 10h30, o movimento do aeroporto estava tranquilo. Há um reforço de guardas municipais, policiais federais e fiscais da Secretaria Municipal de Transportes para coibir motoristas irregulares.
A Infraero não informou quais autoridades já chegaram ao Rio. A maioria deles segue para hotéis na zona sul carioca.