Defesa insiste na tese da terceira pessoa

Os defensores do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá insistiram na tese de que uma terceira pessoa entrou no apartamento da família e matou a menina Isabella Nardoni. O advogado Marco Polo Levorin levantou a hipótese de que uma pessoa estivesse no apartamento no momento em que Alexandre lá entrou com a filha no colo. Isabella, segundo Levorin, poderia ter reconhecido essa pessoa. Os advogados negaram, no entanto, que tenham uma relação de suspeitos ou desafetos do pai da menina e destacaram que muitas pessoas, desde setembro (quando foram entregues as chaves do apartamento ao casal), muitas pessoas tiveram acesso às chaves uma vez que o apartamento estava em reforma.

Levorin voltou a apontar falhas na segurança do Edifício London, na zona norte de São Paulo. Ele reafirmou que houve um arrombamento em um sobrado que está em construção, localizado atrás do prédio, e se disse surpreso com a negativa do pedreiro que trabalhava na obra sobre o incidente. "Esse arrombamento foi confirmado por um mestre-de-obras e uma enfermeira que mora próximo ao local", contou. O advogado argumentou ainda que, no dia do crime, "muitas pessoas" entraram no edifício por uma porta lateral, sem passar pelo controle da portaria.

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