O advogado Walmar Flávio de Jesus, que defende o sargento Leandro Maia Bueno, um dos acusados de envolvimento na morte de três moradores do Morro da Providência, no Rio de Janeiro, entregues a traficantes de uma favela rival, disse que vai solicitar que o delegado Ricardo Dominguez ouça novamente seu cliente. Segundo o advogado, Maia foi ouvido na segunda-feira sem a presença de um advogado de defesa. Segundo ele, o sargento quer explicar o gesto de erguer os braços ao se deparar com traficantes no Morro da Mineira, que teria sido mal interpretado pelo delegado.

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"Foi um gesto de um militar que está se defendendo. Ele levantou os braços como quem diz ‘não atire que não viemos atrás de confronto’, e não como quem queria negociar com os criminosos", disse. Walmar afirmou ainda que o sargento não sabia que os rapazes seriam levados para a Mineira, tanto que aconselhou aos parentes dos jovens que aguardassem o retorno deles no quartel do Santo Cristo, para onde foram levados depois de serem presos por desacato.

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