De 7 CPIs na Assembleia Legislativa de SP, só 1 avança entre deputados

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tem abertas atualmente sete Comissões Parlamentares de Inquérito que apuram do “crescimento da obesidade infantil à “epidemia do crack” no Estado, mas apenas uma delas está em pleno funcionamento.

A comissão em estágio mais avançado até agora é a que “investiga irregularidades praticadas na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica pelas concessionárias do serviço público”. Desde a nomeação de seu membros, que ocorreu em novembro, convocou 14 reuniões – 6 não tiveram quórum.

Os registros das pautas e atas das reuniões divulgados pela Alesp mostram que duas CPIs (Trabalho Infantil e Diretórios Acadêmicos/República de Estudantes) nem sequer elegeram seus presidentes, mesmo um ano após a data de instalação, em abril de 2015. Outras duas comissões abertas neste ano, para “investigar o sistema financeiro” e “suposta ocorrência de uma indústria de invasões em terrenos urbanos e rurais” não fizeram nenhuma reunião.

Crack

Já a CPI da Epidemia de Crack, criada em abril, elegeu nesta semana seu presidente, na primeira reunião feita pelo colegiado, enquanto a comissão da Obesidade Infantil fez duas reuniões e votou requerimentos – outros dois encontros nem começaram por falta de quórum. Cada CPI tem 11 deputados estaduais como membros efetivos e 5 suplentes, para cobrir possíveis ausências.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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