A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta terça-feira, 11, que “ninguém pode se valer da autoridade pastoral para abusar de uma mulher”, em referência às denúncias contra o médium João de Deus. Ao lamentar o episódio, ela defendeu uma “contrarrevolução cultural” baseada na educação transmitida às crianças.
“No momento em que a gente coloca a menina igual ao menino, ele vai pensar ‘é igual, ela pode levar porrada'”, disse. Damares afirmou também que é preciso “tratar menino como príncipe e menina como princesa”. A futura ministra disse que o abuso contra a mulher é uma realidade – por isso a necessidade, segundo ela, da contrarrevolução.
“Vamos ter que cuidar da mulher lá na infância, lá na escola. Menino de 3 anos vai aprender que a menina merece ganhar flores. Menino de 7 anos vai poder levar chocolate pra menina porque ela é especial”, disse.