São Paulo – A oitava edição do Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), marcada para junho, pretende discutir reformas importantes para o País, que já estão presentes na pauta diária, e eleger o novo presidente da central sindical.
De acordo com um dos membros da executiva, o encontro será “um divisor de águas” na história da maior entidade do gênero do Brasil. “A CUT vai ter de decidir se continuará desempenhando seu papel histórico, o de reivindicar os desejos dos trabalhadores, ou se perderá seu papel de independência e passará a apoiar o governo Lula”, afirmou Dirceu Travesso, membro da executiva da CUT e um dos coordenadores do Congresso. “O papel de uma central é pautar, e não ser pautada. É de levar ao governo as reivindicações dos trabalhadores e não se limitar a criticar ou apoiar medidas do governo”, disse.