São Paulo – O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, reiterou ontem que a entidade trabalhará para que a emenda constitucional da reforma sindical seja aprovada na íntegra e ?o mais rápido possível? pelo Congresso. ?Embora não contemple de maneira clara tudo o que sempre defendemos, a reforma sindical é um passo significativo para o fortalecimento das entidades de classe no Brasil?, afirmou.
Marinho fez a avaliação durante o lançamento das ações de cidadania da entidade, em comemoração ao Dia do Trabalho, 1.º de maio. Mesmo satisfeito com a proposta da reforma, ele disse que a central ainda exige que o Legislativo aprove o direito de greve dos funcionários públicos e reconheça a organização local no trabalho. Esses dois itens fazem parte da lista de reivindicações que a CUT definiu para o 1.º de maio deste ano, como a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial, recuperação do poder de compra do salário mínimo, redução da taxa de juros, fim das horas extras, valorização do serviço público, melhor distribuição de renda, geração de empregos e reforma agrária.
A CUT reiterou também as posições contrárias à Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e aos acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI).