O aumento das oportunidades para os jovens vem com o crescimento do país. O Brasil tem de crescer, gerar emprego e, assim, os jovens terão garantidas suas oportunidades. A afirmação é do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
Ele ressaltou, no entanto, que o crescimento econômico deve seguir um modelo que leve à inclusão social. ?O crescimento econômico agora é de outra maneira. Ele está resultando, inclusive, na expansão de emprego para o jovem em todas as regiões do país. E o segredo disso, na minha opinião, é que nós estamos crescendo via mercado interno. Isso também explica por que o Brasil, hoje, está menos vulnerável às crises internacionais?, afirmou.
Em entrevista a emissoras de rádio, o ministro falou sobre a 1ª Conferência Nacional da Juventude, a ser realizada na capital federal de 27 a 30 de abril. Dulci também comentou sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), destinado a jovens de 15 a 29 anos que buscam maior escolaridade e qualificação profissional.
Segundo o ministro, ?o jovem não pode ser tratado como problema, mas sim como parte da solução, e deve ser estimulado a participar? das decisões políticas. Dulci defendeu a adoção de políticas específicas, como a criação da Secretaria Nacional do Jovem e o próprio ProJovem.
O programa foi aplicado inicialmente nas 27 capitais brasileiras e estendido, em caráter experimental, para as cidades com mais de 200 mil habitantes localizadas nas regiões metropolitanas. O ministro disse que, apesar de o programa já ter atendido cerca de 235 mil jovens, a falta de recursos impossibilitava sua ampliação.
Com o aumento de recursos anuais no fim do ano passado, que passou de R$ 250 milhões para mais de R$ 1 bilhão, o ministro Luiz Dulci acredita que o programa poderá se expandir para todo o país. Segundo ele, até 2010, os gastos previstos dentro do ProJovem são de R$ 5,4 bilhões.