A procura por práticas alternativas na rede pública de saúde cresceu até 358% de 2007 a 2008, de acordo com dados do governo federal. Entre elas estão acupuntura, homeopatia e atividades como tai chi chuan e lian gong. As práticas corporais tiveram o maior aumento, passando de 27,6 mil atendimentos em 2007 para 126,6 mil em 2008. Isso tem gerado mais investimentos no setor.

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Especialistas apontam que o crescimento está ligado à portaria publicada pelo Ministério da Saúde, em 2006, criando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). A norma autorizou terapias alternativas no Sistema Único de Saúde (SUS) e uniformizou os procedimentos. Outro motivo seria o maior número de médicos especializados, permitindo que mais municípios disponibilizem os serviços. Em 2008, 1.340 cidades ofereciam essas práticas gratuitamente.

Apesar de algumas das técnicas da medicina não convencional ainda despertarem ceticismo, como a homeopatia, sua eficácia no tratamento de doenças crônicas tem sido cada vez mais reconhecida. Os médicos recomendam a aplicação para pacientes com doenças associadas ou para aquelas com múltiplas causas, como fibromialgia.

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