O Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte está há cerca de um mês sem conseguir liberar os corpos das vítimas de acidentes ou assassinatos que precisam ser identificados por meio de exame de DNA. O resultado é uma “fila” de 27 corpos para serem examinados, o que aumenta o drama das famílias que perderam seus parentes.

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A única máquina que faz a identificação pertence ao Instituto de Criminalística de Minas Gerais (IC) e está quebrada há mais de 30 dias. De acordo com a Polícia Civil, não existe previsão de quando ela voltará a funcionar. Em nota, a assessoria de imprensa da corporação afirma apenas que o IC já solicitou o conserto do equipamento. “Entretanto, a única empresa que faz esse tipo de reparo fica em São Paulo e ainda não estimou o prazo necessário para o conserto”, informa a nota.

Enquanto isso, a Polícia Civil pretende fazer exames usando arcada dentária e raio x para ajudar na identificação dos corpos que foram carbonizados ou estão em estado avançado de decomposição, para que as famílias, possam, enfim, enterrá-los. A instituição não respondeu sobre o motivo pelo qual já não estaria fazendo esses exames.

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