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Goiânia – Três pessoas morreram após a queda em uma cratera formada na rodovia que liga a cidade de Caldas Novas a Morrinhos, a GO-213, a 121 quilômetros de Goiânia. As fortes chuvas registradas na madrugada de ontem em Caldas Novas teriam provocado o rompimento de uma adutora que passava sob a estrada e causado o desabamento de uma parte da via, na altura do km 57, formando uma enorme cratera.

As vítimas caíram no buraco logo após a pista ser destruída, durante uma forte chuva. O cabo Valdir Martins Pereira estava em uma caminhonete do Corpo de Bombeiros de Caldas Novas, quando o veículo caiu dentro do buraco. Também foram resgatados os corpos de Helenildo Camilo de Souza e Kátia Costa de Miranda, de 27 anos.

As manobras de resgate e procura de corpos duraram o dia todo. A caminhonete do Corpo de Bombeiros foi resgatada no fim da manhã. Mas um Gol e um Peugeot 206 permanecem desaparecidos no Córrego Fundo, que passa sob o local. O Corpo de Bombeiros procurava por mais vítimas no final da tarde de ontem.

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O governador em exercício de Goiás, Alcides Rodrigues (PP) visitou o local e garantiu recursos para as obras de reconstrução da estrada, que é o principal acesso para Goiânia e Brasília. Um desvio começou a ser construído na região e deve ficar pronto até o fim da semana.

O acidente deixou Caldas Novas sem água tratada. Na tentativa de amenizar os transtornos para milhares de turistas que estão na cidade, a Prefeitura garantiu o abastecimento emergencial de reservatórios por meio de caminhões-pipa fornecidos pela Saneago (Companhia de Saneamento de Goiás). Caldas Novas é a maior cidade turística de Goiás, principalmente por ser uma estância de águas quentes e pela grande rede hoteleira. A maior parte dos turistas na cidade é de São Paulo. "A cidade está um caos, falta água nas torneiras e estamos isolados de Goiânia e Brasília", afirmou o diretor da Agência Goiana de Turismo, Leônidas Barros, que vive em Caldas Novas. Ele afirma que o maior prejuízo para a cidade foi o transtorno no acesso a Goiânia e Brasília. Ele acredita que a situação deve se normalizar nos próximos dias.

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