O futuro secretário de Saúde, Wilson Pollara, afirmou nesta segunda-feira, 13, que não descarta manter as ações do programa De Braços Abertos, da gestão Fernando Haddad (PT). Ele disse que deve discutir as situações caso a caso. “A questão do dependente químico é uma questão multifatorial. Não existe um dependente químico, existe o indivíduo que tem família, o que não tem família, jovem, adolescente, idoso, mulher, indivíduo de São Paulo, do Nordeste que veio para cá em busca de emprego. Existe uma gama de pessoas diferentes e você não pode usar um tratamento único ou uma única decisão.”

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Anteriormente, a gestão João Doria havia informado que pretendia focar ações na parte médica, a exemplo do que é feito na área pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB). “O programa De Braços Abertos se baseia em uma escola de psiquiatria que diz que a droga tem de aos poucos ir diminuindo. O Recomeço se baseia em outra escola, que diz que você tem de interromper imediatamente a droga, põe no leito e dá outro tipo de sedação. Agora eu acho que existem casos para um e casos para o outro. Vamos ter de adequar a decisão a cada uma das subpopulações”, diz Pollara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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