A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos ouve nesta quarta-feira (9) o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, e a ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro.
Na terça (8), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, disse à comissão que são subjetivos os critérios de sigilo para gastos. Segundo ele, as informações são definidas caso a caso.
A ex-ministra Matilde Ribeiro é acusada de uso indevido do cartão corporativo. No ano passado, Matilde gastou R$ 171 mil no cartão em viagens de trabalho, com diárias, aluguel de carros, hospedagem e compra em loja livre de taxas de importação em aeroporto. O maior gasto durante as viagens foi com aluguel de carros: 94 dessas operações somaram R$ 118.683,17, para deslocamentos dentro de cidades, regiões metropolitanas e comunidades quilombolas.
