A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificou como muito importante a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que ela chamou de "fontes de suprimento de pequenas despesas" referentes aos gastos com cartões de crédito corporativos. "O governo não teme nenhuma investigação. Nossa liderança se posicionou favorável a realizar a CPI", afirmou.

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Dilma, no entanto, ponderou que é necessário um histórico dos gastos desde 1998 para que se verifique a melhora das despesas com cartão corporativo. "O cartão é a melhor maneira de controlar essas pequenas despesas. Não apenas a União instituiu o cartão como também reduziu esses pequenos gastos. Em 2001, essas despesas eram de R$ 233 milhões. Ano passado, elas foram de R$ 177 milhões. Só não foi menor porque houve gastos com o Censo Agropecuário e com o Panamericano", disse.

Segundo Dilma, a CPI é importante para que se aperfeiçoe a utilização do cartão corporativo. "Muita coisa precisa ser aperfeiçoada, só não podemos achar que o cartão é mau." A ministra cobrou uma maior fiscalização em relação ao uso do cartão, inclusive do portal da Transparência. "É preciso impedir que o gasto incorreto seja sistematizado. É preciso antecipar a resolução para esses erros", disse.

Apesar da situação envolvendo os cartões corporativos, Dilma afirmou que todo órgão público, seja prefeituras ou Estados, utiliza esse meio de pagamento. Ela inclusive cobrou que se compare os gastos da União com outros Estados. "Li na imprensa que em São Paulo esse gasto é de R$ 108 milhões. É preciso olhar proporcionalmente, porque nós cobrimos do Oiapoque ao Chuí", disse.

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