Brasília – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios aprovou a quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal nos últimos cinco anos do ex-coordenador de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Em depoimento à CPMI na última semana, Pizzolato reafirmou que desconhecia o conteúdo de um envelope, com R$ 326 mil, retirado de uma agência do Banco Rural, no Rio de Janeiro, por um funcionário da Previ, chamado Luis Eduardo, em janeiro de 2004. Segundo Pizzolato, um funcionário da agência de publicidade DNA, de Marcos Valério, lhe pediu que buscasse documentos para o PT em um determinado endereço no centro do Rio.

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A CPMI aprovou também a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do publicitário Duda Mendonça, de suas empresas e de sua sócia, Zilmar Fernandes. Os parlamentares também aprovaram requerimento pedindo que a Polícia Federal acione a Interpol para investigar a conta Dusseldorf, nas Bahamas, utilizada pelo publicitário para receber dinheiro de Marcos Valério.

Além disso, a comissão aprovou a convocação de Daniel Dantas, do Opportunity, que deverá ocorrer no dia 14 de setembro, e a quebra de sigilo da Amazônia Celular e Telemig, controladas por ele. A convocação de Daniel Dantas também foi aprovada pela CPMI da Compra de Votos.

Também foi aprovada a convocação dos representantes da empresa Guaranhuns e da corretora Bônus-Banval, usadas no esquema de Marcos Valério, além da convocação do doleiro Toninho da Barcelona. A comissão marcou para o dia 6 de setembro o depoimento do ex-ministro Luiz Gushiken e para o dia 14, do empresário Daniel Dantas, dono do Opportunity. A data do depoimento de Toninho da Barcelona vai ser definida em reunião conjunta com os presidentes das demais CPIs que também vão ouvir o doleiro, e do secretário de Segurança de São Paulo.

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