Na época, o prefeito era o atual senador Aelton José de Freitas (PL-MG). Ele foi eleito suplente do vice-presidente José Alencar (PL) no ano passado. A revista diz que o dossiê da CPI contém centenas de cópias de cheques da Prefeitura, notas fiscais falsas, empresas fantasmas e laranjas. Na época, Adauto era deputado estadual.
O relatório, segundo a revista, diz que “as investigações levadas a efeito comprovaram enorme volume de práticas criminosas, desvio de dinheiro público em benefício próprio e de terceiros, falsificações grosseiras, uso de documentos particulares e públicos falsificados, defraudações com malversação do dinheiro público, bem como formação de quadrilha”.
A CPI, feita em 97, descobriu que na administração de Aelton José de Freitas houve várias operações irregulares. Ele teria assinado diversos cheques da Prefeitura para empresas fictícias e usado notas fiscais para outras empresas que também não existiam. A IstoÉ diz que Aelton assinou, endossou e sacou para ele mesmo dois cheques da Prefeitura na boca do caixa. Um, no valor de R$ 5.459,58. Um outro, de R$ 22.508,50. Empreiteiras e empresas de consultoria fictícias ou irregulares em Minas, Rio e interior de São Paulo receberam cheques polpudos da Prefeitura.